quarta-feira, 12 de agosto de 2009

O MANUAL DE DESCULPAS ESFARRAPADAS


As 'desculpas esfarrapadas' são aquelas eternas razões para não se entregar o dever de casa para o professor. São notáveis, famosas e impressionantemente constantes. Todos nós já usamos uma ou outra em nossas vidas. Alguns usaram todas elas. Léo Cunha distingue sete desculpas principais:
A CULPA É DE SÃO PEDRO: da chuva que encharcou o trabalho ou o vento que carregou as folhas; A CULPA É DOS OUTROS: clássica. "a culpa foi do Joãozinho que não entregou a parte dele a tempo de poder fazer a minha"; A CULPA É DO COMPUTADOR: "o professor que não ouviu essa frase, vai ouvir logo"; A CULPA É DO EXCESSO DE TRABALHO: “não é por nada não, fessor, mas o senhor acha que só tem uma matéria? Tava assim de trabalho pra fazer, e os outros eram mais urgentes.”; EU NÃO SABIA QUE ERA PRA HOJE: "uai, ninguém me avisou!" EU NÃO ENTENDI DIREITO O QUE ERA PRA FAZER: "será que dava para explicar de novo?" MINHA AVÓ MORREU: ou todas as variantes possíveis. Pai, mãe e irmãos são um pouco mais complicados, mas tios, primos e animais domésticos são sacrificados sem dó. E em casos extremos, ainda há o SUPERCOLIRIO: usado pelos oculistas e que deixa a vista embaçada durante uma semana! Mas este ainda não é o apogeu da crônica. É quando Léo Cunha compara estas desculpas com as declarações oficiais do então Presidente da Republica em 2001 tentando 'explicar' a crise da energia elétrica. Arrasador!

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